- Academia Pernambucana de Ciências
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- 18-1-Gilberto Fernandes Sá
Gilberto Fernandes Sá
Áreas: Química
Link recomendado: Currículo Lattes
Graduação em Química pela UFC (1966), Doutorado em Química (Química Inorgânica) pela Universidade de São Paulo (1972) e realizou Pós-doutoramento no CNRS (Paris-1974). É Professor Titular pela UFPE. Implantou na UFPE o Laboratório de Terras Raras (BS-TR1-1975) e colaborou na criação do Grupo de Física Atômica e Molecular do DF e, em especial, do Departamento de Química Fundamental (1983).
Seus Temas de pesquisas estão nas áreas de Química e Física, com ênfase em Materiais Luminescentes com Íons Lantanídeos. Publicou cerca de 160 artigos em periódicos científicos especializados e cerca de 80 comunicações apresentadas em congressos científicos internacionais. Foi Professor Visitante na Universidade de Minnesota e Pesquisador Visitante nas Academias de Ciências da China, URSS, Polônia e do CNRS (França).
Exerceu funções dirigentes na UFPE, MCT, ABC e SBQ e de Assessoria na FACEPE, FAPESP, PAPERJ, CNPq, CAPES PADCT e FINEP. Recebeu vários Prêmios e Condecorações entre eles; Ordem de Mérito Científico, categorias Comendador (1998) e Grã-cruz; Medalha Comemorativa dos XXX anos do CNPq (1981); Premio de Reconhecimento Científico recebido durante o XIV BMIC/LABC (2008).
Patrono
Mário Schenberg
Nasceu no Recife em 2 de julho de 1914, foi um físico, político e crítico de arte brasileiro. Considerado o maior físico teórico do Brasil, Schenberg publicou trabalhos nas áreas de termodinâmica, mecânica quântica, mecânica estatística, relatividade geral, astrofísica e matemática.
Trabalhou com José Leite Lopes e César Lattes, e foi assistente do físico ucraniano naturalizado italiano Gleb Wataghin. Colaborou com inúmeros físicos de prestígio internacional, como o russo naturalizado americano George Gamow e o astrofísico indiano Subrahmanyan Chandrasekhar. Foi presidente da Sociedade Brasileira de Física de 1979 a 1981 e diretor do Departamento de Física da Universidade de São Paulo de 1953 a 1961, onde também foi professor catedrático. Schenberg teve ativa participação política, sendo eleito duas vezes deputado estadual de São Paulo. Em função de suas ligações com o Partido Comunista Brasileiro (PCB), foi cassado e preso mais de uma vez pela ditadura militar brasileira. Mario Schenberg também mantinha grande interesse por artes plásticas, tendo convivido com artistas brasileiros como Di Cavalcanti, Lasar Segall, José Pancetti, Mário Gruber e Cândido Portinari, e também estrangeiros, como Bruno Giorgi, Marc Chagall e Pablo Picasso.
Atuou também como crítico de arte, escrevendo diversos artigos sobre artistas contemporâneos brasileiros como Alfredo Volpi, Lygia Clark e Hélio Oiticica. Faleceu em São Pauloem 10 de novembro de 1990.