Cadeira 04 (Efetiva) - Membro da APC desde 2023

Maira Galdino da Rocha Pitta

Áreas: Farmácia

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Nasceu em Recife, possui graduação em Ciências Farmacêuticas (2003), Mestrado em Biotecnologia de Produtos Bioativos (2005) pela Universidade Federal de Pernambuco, Doutorado em Sciences de la Vie et de la Santé (2009) pela Université de la Méditerranée Aix-Marseille II, França, e Pós-Doutorado (PDJ/CNPq), sob a supervisão da Profa. Dr. Dulcinéia Saes Parra Abdalla, da Universidade de São Paulo. Atualmente é Professora Associada III da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), líder do Núcleo de Pesquisa em Inovação Terapêutica Suely Galdino (Nupit SG) e líder do Laboratório de Imunomodulação e Novas Abordagens Terapêutias (LINAT). Iniciou em novembro de 2020 a gestão da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da UFPE, na qual atua como Secretária Executiva (Designada pelo Reitor da UFPE através da Portaria n. 3.615, de 06 de novembro de 2020). A FADE também atua como fundação do IFPE, IFPE Sertão, UFAPE, UFPB, HC-EBSERH e UNIVASF.É membro permanente do Programa de Pós-Graduação em Inovação Terapêutica (PPGIT) (nível 5 CAPES), do Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas (PPGCB) (nível 5 CAPES) e do Programa de Pós-Graduação em Gestão e Economia da Saúde (PPGGES) (nível 5 CAPES). É ACADÊMICA na categoria de Sócia Efetiva da Academia Pernambucana de Ciências – cadeira número 4. É Sócia da Associação Brasileira de Ciências Farmacêuticas (ABCF) e Membro Banco de Avaliadores do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (BASis) do Ministério da Educação. Fez parte do Conselho de Administração do ITEP representando a UFPE. Atualmente atua como diretora/presidente da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Universidade Federal de Pernambuco (FADE-UFPE).Na área científica possui experiência nas áreas de doenças auto-imunes, Câncer, Imunogenética, ensaios pré-clínicos de descoberta de Fármacos, economia da saúde, avaliação de tecnologias em saúde e revisão sistemática. Em adição, possui experiência na área administrativa atuando como: a) Coordenação de Programas de Pós-Graduação, na qual foi coordenadora do PPGIT durante 5 anos e atualmente é vice-coordenadora do PPGGES; b) Coordenação de Pesquisa e Extensão; c) Coordenação de Núcleo de Pesquisa; d) Gestão do Polo Tecnológico e Criativo da UFPE (Polo TeC), atuando como diretora de Inovação e Empreendedorismo.

Patrono

Augusto Chaves Batista

Augusto Chaves nasceu em Santo Amaro da Purificação, na Bahia, em 15 de julho de 1916.  Formou-se em agronomia na Faculdade Agrícola da Bahia, em dezembro de 1937 e se especializou em Bacteriologia, Fitopatologia e Microtécnicas na A&M College Graduate School (Estados Unidos) e com estagio no Commonwealth Mycological Institute (Inglaterra) ainda nos anos de 1930. Sua formação científica em Fitopatologia e Micologia foi influenciada pelo pesquisador emérito Padre Camille Torrend. Iniciou as suas atividades como docente efetivo na Escola Agrícola da Bahia, ensinando Fitopatologia e Microbiologia Agrícola. Em 1946, ingressou como professor na Escola Superior de Agricultura da Universidade Rural de Pernambuco (URPE), pertencente à Secretaria de Agricultura do Estado. Assumiu simultaneamente a condição de fitopatologista do Instituto de Pesquisas Agronômicas de Pernambuco (IPA), Seção de Fitossanidade, até 1951.

De março de 1954 até o seu falecimento em 1967, foi o diretor do Instituto de Micologia do Recife (IMUR), da então Universidade do Recife, mais tarde Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O IMUR, uma criação de A. Chaves Batista, atingiu reputação de alta qualidade científica em nível mundial.  Profissionalmente foi um taxonomista de fungos altamente conceituado, tendo discreta atuação como fitopatologista.  Por não ter se especializado em um tipo particular de fungo, recebeu o título de “o mais versátil micologista”, concedido pelo Commonwealth Mycological Institute. À frente do Instituto de Micologia, criou a micoteca, que hoje constitui uma coleção de referência registrada no CMI sob a sigla de URM (University Recife Mycology) e filiada ao World Directory of Collections of Culture of Microorganisms.

Seu trabalho no Instituto de Micologia resultou na descrição de mais de 4.600 espécies de fungos e o registro na 7° edição do Dictionary of the Fungi do CMI. Publicou trabalhos sobre vários tipos de micro-organismos. Produziu cinco livros e vários artigos científicos publicados em periódicos nacionais e internacionais. Quarenta e quatro gêneros estabelecidos em suas monografias e chaves de identificação foram validados por grandes nomes da Micologia moderna, entre os quais: Von Arx; Muller; Hughes; Luttrell; Ellis; Sutton e Kendrick.  

Devido a sua grande capacidade de trabalho, bem como a sua dedicação à pesquisa, conseguiu até a data de sua morte um notável volume de resultados publicados sobre os mais variados micro-organismos, ganhando respeito nacional e internacional na área da Micologia. Profissionais que atuaram com A. Chaves Batista relatam a sua pontualidade e dedicação ao trabalho ficando, até altas horas no seu laboratório. Era exigente com os seus alunos, requisitando relatórios semanais sobre as atividades realizadas. Relata-se que “parecia querer identificar todos, ou a maioria dos fungos que pudesse”. Augusto Chaves Batista faleceu prematuramente aos 51 anos, dentro do seu gabinete de trabalho.