Cadeira 42 (Efetivo) - Membro da APC desde 2003

Galba Maria de Campos-Takaki

Áreas: Farmácia

Link Recomendado: Currículo Lattes

Possui graduação em Farmácia-Bioquímica. pela Universidade Federal de Pernambuco (1965), mestrado em Microbiologia e Imunologia pela Universidade Federal de São Paulo (1978) e doutorado em Microbiologia e Imunologia pela Universidade Federal de São Paulo/ Newcastle upon Tyne, Inglaterra(1984) e pós-doutorado em Bacteriologia e Biotecnologia pela Faculté de Pharmacie, Montpellier e Grénoble, França.

Professora titular em Microbiologia aposentada pela Universidade Federal de Pernambuco, atualmente vinculada como permanente do Programa de Pós-graduação em Ciências Biológicas. Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq desde 1981. Atualmente, é professora Titular da Universidade Católica de Pernambuco, exerce a função de Coordenadora do Núcleo de Pesquisas em Ciências Ambientais. É professora permanente do Doutorado da Rede Nordeste de Biotecnologia-RENORBIO/Universidade Católica de Pernambuco e Coordenadora do Mestrado em Desenvolvimento de Processos Ambientais.

Participa do corpo editorial do Brazilian Journal of Microbiology e Asian Chitin Journal. É referee dos periódicos Revista Brasileira de Botânica, Brazilian Archives of Biology and Technology, BMC Biotechnology, Journal of Hazardous Materials, Bioresource Technology, Asian Chitin Journal e Textile Research Journal.

Atua na área de Microbiologia, com ênfase em Microbiologia Aplicada e Biotecnologia, em especial, na produção de biossurfactantes, produção dos co-polímeros quitina e quitosana, e polifosfato, na biorremoção de azocorantes, na remoção de petroderivados e metais pesados.

Patrono

Sônia Dietrich

Sonia Machado de Campos Dietrich (São Paulo27 de janeiro de 1935 — 10 de agosto de 2012) foi uma bioquímica brasileira. Sonia foi pioneira no desenvolvimento da fisiologia e bioquímica de plantas.Nascida em São Paulo, ingressou História Natural, na Universidade de São Paulo, formando-se em 1957. Em 1960, trabalhou no grupo do bioquímico argentino Luis Federico Leoir, famoso por ganhar o Prêmio Nobel de 1970 pela descoberta do mecanismo principal da síntese de carboidratos em seres vivos.

De 1964 a 1966, Sonia trabalhou na Universidade do Wisconsin-Madison, fazendo seu doutorado em bioquímica de alcaloides, na Universidade de Saskatchewan, no Canadá, de 1967 a 1969. Realizou estudos pioneiros na busca de polissacarídeos (especialmente os polissacarídeos de parede celular e os frutanos) de plantas nativas brasileiras. As descobertas de tais pesquisas possibilitam hoje o desenvolvimento de aplicações de polissacarídeos de plantas brasileiras em biotecnologia.

Estabeleceu os princípios dos modelos biológicos de espécies nativas para os estudos fisiológicos e bioquímicos para melhor compreender os mecanismos de estabelecimentos de espécies vegetais à Mata Atlântica e ao Cerrado. Estes estudos reforçaram os esforços para a conservação da biodiversidade brasileira ao se compreender seu funcionamento. Sonia também pesquisou os mecanismos de resposta de defesa de plantas, que são essenciais para a agricultura. De 1959 a 1992, sua aposentadoria, foi professora do Instituto de Botânica da Universidade de São Paulo. Foi professora visitante do mesmo instituto até sua morte, em 2012.

Orientou 27 teses e dissertações ao longo de 37 anos de carreira, publicando 102 trabalhos científicos em periódicos e anais do mundo todo.Foi a primeira coordenadora do pioneiro curso de Pós-Graduação em Biodiversidade. Membro ativo da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, do Conselho Deliberativo do CNPq e da Academia Brasileira de Ciências.[2] Era conhecida como “Dama de Ferro”, devido a seu senso crítico e luta pela estabilidade do financiamentos à pesquisa no país, além da consolidação da carreira de pesquisador e da regulamentação da carreira de biólogo.

Fundadora da Rede Latinoamericana de Botânica (RLB) e membro da Rede Latinoamericana de Biologia, (RELAB), Vice-presidente do Conselho Federal de Biologia e editora-chefe da Revista Brasileira de Botânica que se se tornou a Brazilian Journal of Botany (Springer),[2] oficialmente registrado um dia antes de sua morte.