Cadeira 54 (Efetivo) - Membro da APC desde 2018

Rinaldo Aparecido Mota

Áreas: Medicina Veterinária

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Rinaldo Aparecido Mota nasceu na cidade de Córrego do Bom Jesus, Minas Gerais no dia 13 de novembro de 1967. Filho de Wandil Mota Lima (In memoriam) e Leiva Chiaradia Mota (In memoriam). Graduou-se em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Alfenas, MG em 1991, realizou residência na área de Enfermidades Infecciosas dos Animais Domésticos na Universidade Estadual Júlio de Mesquita, Campus de Botucatu em 1990, mestrado em Microbiologia Veterinária pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro em 1993, doutorado em Ciências Veterinárias pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro em 1997, e pós-doutorado na área de Doenças Parasitárias de Ruminantes na Universidade Complutense de Madrid em 2004. Ingressou na carreira docente na Universidade Federal Rural de Pernambuco por meio de concurso de prova e títulos em 1995. Recebeu vários prêmios de pesquisa e é bolsista de Produtividade em Pesquisa (CNPq), nível 1A. Atua como editor de periódicos nacionais, sendo consultor de vários periódicos nacionais e internacionais na área de doenças infecciosas e parasitárias dos animais. Atua como consultor de várias agências de fomento como CNPq, CAPES, FAPEMIG, FAPEMA, FACEPE, FAPESB, FAPESQ e FAPEAL e atuou como membro titular da Câmara de Pesquisa representando a área de Ciência Agrárias na Fundação de Amparo a Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (FACEPE), no período de 2011 a 2015, e atualmente é membro do Conselho Superior desta Fundação. Atuou como Membro titular do Comitê de Assessoramento na área de Medicina Veterinária do CNPq, no período de 2012 a 2015. Foi Coordenador do Programa de Pós-graduação em Biociência Animal da UFRPE e atualmente representa o Brasil na rede de pesquisa Iberoamericana para o desenvolvimento dos países da América Latina com objetivo de padronizar técnicas moleculares e sorológicas de diagnóstico de doenças infecciosas e parasitárias da reprodução de ruminantes. Até o momento foi responsável pela formação de recursos humanos na área de Medicina Veterinária (180 alunos nas modalidades mestrado, doutorado, pós-doutorado e iniciação científica). Publicou inúmeros artigos científicos na área de Medicina Veterinária (378 artigos científicos). Atualmente, ocupa o cargo de coordenador dos Programas de Pós-graduação da área de Medicina Veterinária na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) no quadriênio 2018 a 2022.

Patrono

Dom Helder Pessoa Câmara

Dom Hélder Pessoa Câmara nasceu em Fortaleza, estado do Ceará, no dia 07 de fevereiro de 1909. Filho de João Eduardo Torres Câmara Filho, jornalista e bibliotecário, e da professora primária, Adelaide Pessoa Câmara. Com 14 anos de idade Dom Helder entrou no Seminário da Prainha de São José, em Fortaleza, onde também cursou Filosofia e Teologia. Em 15 de agosto de 1931, com 22 anos de idade, Dom Hélder Câmara foi ordenado sacerdote, com a autorização da Santa Sé, pois não completara a idade mínima para ordenação, que era de 24 anos. No dia seguinte celebrou sua primeira missa. Em 1936, Dom Hélder Câmara foi nomeado diretor do Departamento de Educação do Estado do Ceará, onde permaneceu por cinco anos. Foi um dos organizadores da Ação Católica que atuava junto às pessoas carentes. Em 1950, Dom Hélder apresentou seu plano ao Monsenhor Montini (que viria a ser o Papa Paulo VI, em 1963) para fundar a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Em 1952, Dom Hélder foi transferido para o Rio de Janeiro, onde permaneceu durante 28 anos. Nessa época desenvolveu diversas obras sociais. Fundou a Cruzada São Sebastião e o Banco da Providência, com o objetivo de atender os mais necessitados. Exerceu funções na Secretaria de Educação do Rio de Janeiro e no Conselho Nacional de Educação. Foi nomeado bispo auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro. Foi nomeado secretário geral da CNBB, onde organizou congressos para adaptação da Igreja Católica aos tempos modernos e a integração da Igreja na defesa dos direitos humanos. Permaneceu no cargo até 1964. Em 1962, Dom Hélder participou das reformas de base do governo João Goulart. Em 12 de abril de 1964, pouco antes do golpe militar, Dom Hélder Câmara foi nomeado arcebispo de Olinda e Recife. Foi secretário da Ação Social entre 1964 e 1968. Além das atividades pastorais de sua Arquidiocese Dom Hélder atuou em movimentos estudantis, operários e ligas comunitárias contra a fome e a miséria. Teve significativa participação contra o autoritarismo praticado pelos militares durante a ditadura militar. Após escrever um manifesto de apoio à ação católica operária, foi acusado de comunista, sendo proibido de se manifestar publicamente. Na madrugada de 26 para 27 de maio de 1969, o assessor de Dom Hélder, o padre Henrique, foi preso e torturado até a morte. Nesse mesmo ano, Dom Hélder recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Saint Louis, nos Estados Unidos. Em 1970, em um pronunciamento em Paris, Dom Hélder denunciou a prática de tortura e a situação dos presos políticos no Brasil. Em 1972, foi indicado ao Prêmio Nobel da Paz. Dom Hélder Câmara criou organizações pastorais em prol da valorização dos pobres, criou projetos para atender as comunidades do Nordeste, que viviam em situação de miséria. O religioso recebia apoio e convites para proferir palestras, presidir ou receber homenagens das universidades brasileiras e instituições internacionais. Publicou 23 livros, sendo 19 deles traduzidos para 16 idiomas. Recebeu 30 títulos de Cidadão Honorário, 28 de cidades brasileiras, um da cidade de São Nicolau, na Suíça em 1985, e outro de Rocamadour, na França em 1987. Ao todo foram 716 títulos de homenagens e condecorações. Em 1985, Dom Hélder foi substituído pelo bispo conservador Dom José Cardoso, porém continuou atuando em favor dos pobres. Em 1991, iniciou um movimento contra a fome. No final da década de 90, com o apoio de diversas instituições filantrópicas, lançou oficialmente a campanha “Ano 2000 Sem Miséria”. Dom Hélder Câmara faleceu na cidade do Recife, no estado de Pernambuco, no dia 27 de agosto de 1999, de parada cardíaca.