RAZÕES PARA UM PROTOCOLO DA VIDA: DA IMEMORIAL SINERGIA ORIGINAL NATURAL, GLOBAL GERAL – PVG

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José Artur Padilha (Convidado da APC)*

Adotar-se-á como aspecto ‘chave’ do PVG, hoje ‘em elaboração’, superar a “Crise de Percepção”. Qualquer ‘não percepção’ humana seja qual for que ocorra, pode ser trágica e pode gerar crise. Mas nenhuma se poderá comparar, minimamente, com o efeito de uma ‘crise de “não percepção’’, se ela se der no âmbito da vida geral. A vida geral nos territórios continentais/ilhas ‘antes sem vida’, que surgiu vinda dos oceanos e lagos/rios e esses sendo de fato, vasos/cursos ‘d’água’ só bem ‘depois’? (antes [e numa fração de tempo necessária, de pelo menos grande parte de 4,5 a 4,6 bilhões de anos], eram apenas vasos/cursos ‘d’água’ contendo de fato ‘um líquido’ mas não água, e sim um ‘caldo’ tóxico carbonário evoluindo na ‘semana primordial’, [em ditos sete {7} dias da Bíblia {como usou ‘Lester Russell Brown’}, mas de fato bilhões de anos], até se tornar a água H2O, verdadeiramente…). E daí as vidas surgindo, evoluindo e migrando de suas formas de ‘vidas aquáticas’. Aí, povoando e alterando ‘para vitais os ambientes territoriais sem vida’, sempre organizados agrupados segundo as formas geométrico–geográficas, geológicas, pluviométricas, climáticas, ecológicas e energéticas vivas! De quaisquer tamanhos, mas desde que todos constituindo uma forma geométrica ‘intransgredível’ bacia (úteros multi-vitais amplos?); Alô, alô terráqueos humanos: na natureza não existem nem superfícies planas nem linhas retas!). E como tal, ‘nichos de migração’ geométricos como ‘bacias’ (‘bacias’ BEs, ao invés das ainda hoje com um nome muito prejudicial a de fato perfeitos entendimentos de hidrográficas – BHs). Indo de áreas de tamanhos mínimos, de pequeníssimas CBEs [de MBEs a CBEs as designações tomando por ‘empréstimo as designações das partículas sub atômicas] a descomunais BEs. Todas com viés energético (fruto de ações de diversificadas forças naturais poderosas conhecidas por todos a exemplo das: energia gravitacional, de chuvas, poeiras e etc., radiações solares nos respectivos territórios. Fonte básica: livro ‘A Teia da Vida’ de Fritjof Capra). Ponto saliente constando nesse singular livro ‘A Teia da Vida’ de Fritjof Capra, e por suas razões acatado pelo PVG de saída e como prioridade máxima. Capra julga ser este ponto da atual civilização mundial o seu ‘calcanhar de Aquiles’. Pondera ser necessário e mesmo indispensável na nossa vida, compreender e já, este ponto em especial dentre os demais. Exigindo para superação efetiva da ‘Crise…’, saber: como surgiram, devem funcionar e ser mantidos, todos os sistemas vivos – os organismos, os ecossistemas, e os sistemas sociais.

‘Ponto’ que o PVG elege como referência mor e o mais básico a se enfrentar com máximo denodo, por julgá-lo agudo, ‘chave’ e profundamente urgente. O PVG terá por natureza a sua etapa inicial como ‘primordial’ e uma etapa sequencial e terminal, que será a etapa ‘intercambial’ como outra fase pós a ‘primordial’. Focar-se-á generalizadamente e examinar-se-á de saída na essência a fase ‘primordial’. Foi nela que a energia fez surgir a ‘vida’ e permanentemente a suporta. Informa-se que dois ilustres cientistas, o citado Capra no viés percepção, e Howard Odum no viés energia, há muito nos dão luz subsidiando nosso melhor agir em tais propósitos. A imagem ao lado, da capa do livro de Howard Odum, “Ambiente, energia y sociedad”, confirma o dito popular: “Uma imagem vale mais que mil (1.000) palavras”. A imagem “integrativamente” correlaciona uma grande cidade (ou tanto faz uma pequeníssima vila), e o meio ambiente amplo ‘conexo’ que indissociavelmente as conecta sempre na nossa socioeconomia humana (ou deveria as conectar? E ainda há pouco, as conectava e agora não mais…?). E a ‘capa do livro’ transmite com lupa ou perfeita visão, a relação energética essencial (não importa a unidade técnica em causa), do “par conexo” olhado ‘cidades’ x ‘campos’. E muito mais: quantifica tal relação nas ações (ou seja, a imagem e o livro nos informam: nós os humanos despendemos na relação com o meio ambiente uma [1] unidade energética e a nossa mãe natureza nos fornece conexa e graciosamente naquilo que tivermos que fazer, dez mil [10.000]; [relação 1 : 10.000];)”. Julga-se que Capra e Odum nos disponibilizam ter bem ‘mais luz’ a partir da qual possamos em considerações ter uma percepção superior e de fato ‘essencial’. A melhor ciência disponível para humanidade, ainda discute hoje se a idade do nosso Planeta Terra é 4,5 ou 4,6 bilhões de anos! Só por isto ninguém brigará! O renomado ambientalista norte americano Lester Russell Brown, convenceu-se que o ser humano mais geral, não lidaria bem com o entendimento e o raciocinar num tempo tão prolongado. Lester Brown teve uma idéia luminosa bem simplificadora e clareadora: comprimiu a ‘vida’ na Terra supondo-a “apenas sendo constituída no todo pelos seis (6) ‘místicos’ dias da Bíblia”! E que no sétimo (7) dia, o senhor descansou. Logo na metáfora de Brown, a ‘vida’ começou a Zero (0) Hora do Domingo, e a Terra então era apenas uma ‘bola de fogo’, terminando as vinte e quatro horas (24) do Sábado (o último dia da ‘criação’ e da ‘semana primordial’ e zero (0) hora do Domingo; com o ser humano hoje, já sendo ‘metido a sabido’)!

Deliberadamente nestes interesses ‘Crise de Percepção’ e ‘energia’, pular-se-á direto da Zero hora (0 h) ‘primordial’ e ‘bola de fogo’, para as sete (7) horas da manhã já do sábado ‘primordial’. Funcionalmente é melhor e apenas assim perfeito, se designar e considerar as bacias geométricas e geográficas como BEs energéticas (BEs quaisquer territorialmente em tamanhos sejam elas de máximas dimensões ou com as suas múltiplas derivadas dimensionais indo de mínimas [como: as ‘SBEs/MBEs/NBEs/CBEs’]), a imensas como a bacia Amazônica, BE magnífica. E todas as bacias, não importando seus tamanhos, sendo quaisquer energéticas. Por exemplo, simulativamente, quanto a tamanhos: uma CBE (territorialmente as bacias minúsculas com tamanhos insignificantes, mal podendo ‘hospedar’ casa residencial modesta (ou o ninho de uma galinha?), ou limitado aglomerado residencial suburbano de ‘mínima sacrificada disforme favela vital inóspita’ do hoje, e reconhecido ‘feito social humano inconveniente {?}’], a gigantescos campos rurais, e até imensas áreas como a BE bacia Amazônica). Tudo na questão vida x energia como segue:

  1. das sete (7) horas da manhã do sábado (último dia da ‘criação bíblica’ na metáfora de Lester Brown), até dezessete (17) horas do mesmo sábado ‘primordial’, as plantas logo energeticamente seres vivos vegetais formados naturalmente, migrando das águas de oceanos e lagos, via os cursos d’água, para os territórios (de continentais e de ilhas) sem vidas. Povoando e vivificando os territórios nas ilhas/continentes sem vida, inicialmente como vegetais! Segundo os cursos d’água correspondentes (dos máximos como imensos rios caudalosos em BEs a mínimos filetes d’água em CBEs, e nas suas áreas de surgimentos/contribuições correspondentes). Evoluindo da foz de BEs em decrescentes involuções dimensionais, de tamanhos das imensas BEs até irem aos tamanhos mínimos de CBEs;
  2. seres animais aquáticos, migrando para os territórios como dinossauros herbívoros e depois como carnívoros, devorando os herbívoros, no referido sábado ‘primordial’ desde as dezessete (17) horas da tarde até as vinte e uma e quarenta e cinco (21:45) horas da noite ‘primordial’ (mistério:  nesse ponto cronológico, todos eles sumindo?);
  3. aí se pulando ‘horas’ no dia final, surgindo o Homo de Neandertal, e perambulando na Terra desde as vinte e três horas e cinquenta e dois minutos (23’:52’’) até as vinte e três horas e cinquenta e sete minutos (23’:57’’), quando então ele desapareceu (?);
  4. aí sequenciando o Homo habilis surgindo e perambulando na Terra até vinte e três horas, cinquenta e nove minutos e cinquenta e nove segundos e um terço (23’:59’’: 1/3’’), quando então ele o H. habilis desenvolveu ‘a escrita’ (mas ainda hoje nem todos os seres humanos com acesso a ela. E ainda agora no nosso ‘sábado’, os muitos porque ainda sem ela, sofrendo graves consequências do hoje! Por quê? Fonte básica usada: livro ‘A Teia da Vida’ de Fritjof Capra.

Daí as etapas finais da criação da ‘vida terrestre’ e da sua manutenção até hoje. Capra diz no seu livro ‘A Teia da Vida’: “…Há soluções para os principais problemas de nosso tempo, algumas delas até mesmo simples. Mas requerem uma mudança radical em nossas percepções, no nosso pensamento e nos nossos valores. “E, de fato estamos agora no princípio desta mudança fundamental de visão do mundo na ciência e na sociedade, uma mudança de paradigma tão radical, como o foi a revolução copernicana”. Porém, esta compreensão ainda não despontou entre a maioria dos líderes políticos. O reconhecimento de que uma profunda mudança de percepção e de pensamento é necessária para garantir a nossa sobrevivência, ainda não atingiu a maioria dos líderes das nossas corporações, nem os administradores e os professores das nossas grandes universidades. Nossos líderes não só deixam de reconhecer como diferentes problemas estão inter-relacionados; eles também se recusam a reconhecer como as suas assim ‘chamadas soluções’ afetam as gerações futuras. A partir do ponto de vista sistêmico, as únicas soluções viáveis são soluções ‘sustentáveis’.

O conceito de sustentabilidade adquiriu importância – chave no movimento ecológico e é realmente fundamental (comentário nosso: e mais do que nunca agora face o Covid-19). Lester Brown, do Worldwatch Institute, deu uma definição, clara e bela: “uma sociedade sustentável é aquela que satisfaz suas necessidades sem diminuir as perspectivas das gerações futuras. Este, em resumo, é o grande desafio do nosso tempo: criar comunidades sustentáveis – isto é, ambientes sociais e culturais onde podemos satisfazer as nossas necessidades e aspirações sem diminuir as chances das gerações futuras”. São estas as possibilidades que oportunizam para todas as vidas globais as ‘percepções novíssimas e recentíssimas’ do PVG, com as suas ‘BEs/SBEs/MBEs/NBEs/CBEs’ como ‘sub regra de ouro “protocolar”’! Sem dúvidas, elas de BEs a CBEs são dentre todas as contribuições a mais importante, e é esse o aspecto PVG mais ‘chave’. Pois só assim (com ‘BEs e etc.) surgem situações naturais objetivas e aptas para as sustentabilidades e as suas ótimas consequências (face, a energia que elas captam natural e gratuitamente). Estas situações de ‘BEs a CBEs’ PVG, promovendo a base energética ‘universal natural’ para a vida global e mais: sempre ‘perpetuamente’. O ‘perpetuamente’, considerando-se que ‘falta muito tempo’ para o sistema Solar colapsar e assim, por ‘agora’, não temos porque nos preocupar!

Em função das energias naturais ‘gratuitas’ que todas e quaisquer de ‘BEs a CBEs’, são capazes de captar pelas mais apuradas das ‘percepções humanas disponíveis’ bem mais e permanentemente, de modo perpétuo usando o PVG + (com) os CBZ/iC (CBZ – Conceito Base Zero e iC – Integrador Corporativo, ferramentas técnico-operacionais a serem conhecidas detalhada e exaustivamente adiante).  Nos ambientes continentais/de ilhas com vidas nos quais todas elas sempre formam e formarão intransgredivelmente ‘totalidades energéticas’ e assim ‘sistemas’ vitais locais lógicos, em ‘urbs’ ou campos rurais. Percebendo-se e se sabendo bem, como se captar de modo universal único’ as energias naturais nos seus papeis de fazerem surgir e suportar as ‘vidas’. Assim, teremos todos nós seres humanos que sabermos o modo da ‘sustentabilidade vital’ conforme o PVG + (com) os CBZ/iC como o nosso conhecimento vital mais básico e estratégico. Pois efetivamente a ‘vida’ no Planeta Terra (?) por natureza requer sempre energia para surgir e se manter (?); e a humana bem mais que as outras!). Daí o PVG buscar aclarar para todos como as bacias naturais, geométricas, e geográficas, resultaram ser perpetuamente ‘universos naturais energéticos organizados otimizáveis (úteros de todas as vidas? sim!)’. No interesse vital útil coletivo local (todas mediante as equações simplíssimas da Física com um exponencial papel produtivo percebido e aproveitado), a saber:

  1. E = (1/2)mv2 (E = energia [da água na queda das chuvas]; m = massa [da água das              chuvas]; v2 = velocidade de queda da massa de água das chuvas [multiplicada pelo valor dela mesma, logo ao quadrado;]);
  2. E = mgh (E = energia; m = massa; h = altura da massa d’água);
  3. L=VT (L= a distância que a energia da massa [m da água] permitirá que ela percorra L; e t= tempo de duração da massa d’água em deslocamento no percurso da distância L).

Perceber e saber bem, como se captar as energias naturais nos seus papéis de fazerem surgir e suportar as ‘vidas’. A ‘energia gravitacional’ e a ‘água das chuvas em precipitações cíclicas típicas variáveis regionais’ e as radiações solares idem, praticamente todos os dias, desde que os sendo racionalmente aproveitadas técnica e cientificamente segundo os “motores naturais” das produções cíclicas de suporte nos surgimentos e conservações das renovadas vidas. Um manejo racional das equações acima, propiciando alcançar de ‘CBEs a ‘BEs’ o Princípio [produtivo] segundo Howard T. Odum da Máxima Potência ou de ‘Darwin-Lotka’, o “Terceiro Princípio” da Termodinâmica. Conforme ele percebeu, considerou e o designou. Logo supõe este PVG como nó Górdio, saber como a energia natural é produzida concentrada e suprida na atual ‘crise de Percepção’, apontada por Capra, e este ponto consubstanciando a necessidade do PVG! Pois desde as origens mantendo a ‘vida’ no Planeta Terra. Até o momento, de ‘BEs a CBEs’ “uma não percepção ‘chave’ sem uso social devido e não consagrada amplamente tanto quanto aparentemente já deveria estar”. Pelos fenômenos cíclicos e contínuos naturais pulsantes imemoriais, com os vistos e a ver suprimentos vitais energéticos ocorridos e ocorrendo. Como bacias energéticas’ – ‘BEs, e as suas derivadas otimizadoras ‘SBEs/MBEs/NBEs/CBEs’. Pois suprimentos-consumos energéticos em todos os usos variáveis, gerando, conservando e operando, os sem exceção patrimônios relacionados planetariamente, até +/- 1945! Aí, uma fonte energética super adicional, ‘inesperada’, bem diferente, evoluiu aceleradamente, ‘nos usos humanos’ no seu socioeconômico pós 1945. Como um novo e potentíssimo uso energético e mássico (para o bem e mal? Ou?): os ‘hidrocarbonetos’. Em consumos-suprimentos agora e hoje do Planeta em vigor super nos nossos usos gerais de base. Terão ocorridos dos usos e seus suprimentos uma expressão super e exacerbada além do racional do ‘vital’ de hidrocarbonetos? E, sendo de fato excessivos? Tudo graças ao atual ‘conhecimento tecnológico humano’, mas sem uma perfeita sabedoria? (E pior, ainda sendo a ‘sabedoria’, apenas bem parcial-desconexa?). Saber ‘disponível’ de nível jamais antes e até então alcançado para usos quaisquer? Ou devendo ser apenas como permitidos, os saberes para usos do bem universal e comum perpétuo muito adequado visivelmente?

*José Artur Padilha, Engenheiro Mecânico UFPE (1966). Membro da Academia Pernambucana de Engenharia – Apeeng