O Brasil perdeu nesta quinta-feira, 06, o físico, professor e fundador do Museu da Amazônia, Ennio Candotti. O ítalo-brasileiro foi Presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência com o maior número de mandatos na entidade (1989-1991, 1991-1993, 2003-2005 e 2005-2007). Em 1998, Candotti recebeu o prêmio Kalinga de Popularização da Ciência, dado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura por habilidades excepcionais na divulgação científica.
Ennio Candotti nasceu na Itália e emigrou para para São Paulo ainda menino. Em 1964 formou-se em Física pela Universidade de São Paulo (USP). Atuou como professor pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).
Candotti possuía especializações em Relatividade pela Università degli Studi di Pisa (Itália), em Física Matemática pela Ludwig-Maximilians Universität München (Alemanha) e em Sistemas Dinâmicos pela Università degli Studi di Napoli (Itália). Esteve entre os fundadores das revistas Ciência Hoje, Ciência das Crianças e da versão argentina, Ciência Hoy.